A qualidade do leite é um ponto fundamental para o bom
desenvolvimento da atividade leiteira, impactando diretamente a
rentabilidade da fazenda, além do rendimento do leite processado na
indústria. Esse assunto passou a ter ainda mais ênfase após as
Instruções Normativas 76 e 77 do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), que estabelecem padrões para a Contagem de Células
Somáticas (CCS) – máximo de 500 mil Cél./mL– e a Contagem Bacteriana
Total (CBT) – máximo de 300 mil UFC/mL – no leite entregue para
industrialização.
Em termos gerais, a CBT está relacionada à higiene
durante a coleta e o armazenamento do leite, enquanto a CCS tem relação
com a saúde da glândula mamária dos animais ordenhados (Paschoal, 2014).
Normalmente, problemas com elevada CBT são mais facilmente
solucionados, pois, muitas vezes, basta adequar os protocolos de higiene
da propriedade e já haverá um reflexo praticamente imediato neste
parâmetro. Controlar a CCS, por sua vez, demanda mais tempo e
estratégia.
A principal doença que acomete os animais e impacta na CCS do
rebanho é a mastite (inflamação da glândula mamária) causada
principalmente por bactérias. Ela se dá quando estes microrganismos
conseguem ascender pelo canal do teto e infectar a glândula mamária,
desafiando o sistema imune e, consequentemente, elevando a CCS. Além
disso, a mastite causa diminuição da produção de leite, devido a lesões
no tecido glandular, que podem comprometer toda a vida produtiva do
animal (DE VLIEGHER et al., 2012).
Infecções intramamárias podem ocorrer durante a lactação ou
durante o período seco (intervalo entre lactações), sendo este último um
momento crítico devido a oscilações na capacidade de defesa imunitária
da glândula mamária (Bradley e Green, 2004; Smith et al., 1985).
Infecções adquiridas neste período reduzem a produção de leite e
aumentam a probabilidade de desenvolver mastites clínicas nas lactações
subsequentes (Bradley e Green, 2004). Devido a isso, é comum nas
propriedades a realização do protocolo de vaca seca, que consiste na
administração de antimicrobianos intramamários com o intuito de combater
infecções já instaladas e de prevenir novas.
Contudo, o risco de
desenvolvimento de mastites não é o mesmo durante todo o período seco. A
glândula mamária torna-se mais susceptível sobretudo no início
(primeiros 21 dias), quando o tecido começa a involuir e a imunidade
passiva está sendo estabelecida, e no fim (últimos 21 dias) do
intervalo, quando o tecido da glândula volta a se desenvolver para
iniciar a produção de leite, suprimindo a imunidade (Smith et al.,
1985).
Diante dessa complexidade e pensando no combate
estratégico de infecções intramamárias e na promoção da melhoria da
qualidade de leite nas fazendas, a Boehringer Ingelheim lançou o
Mamyzin® S. Esse produto é uma combinação exclusiva de três princípios
ativos antimicrobianos, com curta, média e longa duração, conferindo
tratamento rápido e ação prolongada durante todo o período.
O
primeiro componente é o hidroiodeto de penetamato, que se difunde
rapidamente na glândula mamária e tem ação durante as primeiras 24-48
horas, promovendo controle imediato de infecções latentes por bactérias
Gram-positivas (Streptococcus spp., Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa).
O segundo componente é penicilina benetamina, uma forma potente de
benzilpenicilina, com ação prolongada e que mantém as elevadas
concentrações de penicilina durante as 3 primeiras semanas do período
seco (um dos períodos mais críticos). Este princípio confere ainda
proteção especial contra Staphylococcus spp. e Corynebacterium spp.
Por fim, o último componente é o sulfato de framicetina, a forma mais
purificada do aminoglicosídeo neomicina B, que possui uma persistência
excepcional nas cisternas do teto e da glândula mamária, permitindo
proteção prolongada até o parto, especialmente contra Gram-negativos.
Com
essa combinação de princípios ativos, Mamyzin® S confere ainda redução
significativa de mastite por patógenos gram positivos mais frequentes
durante os primeiros 21 dias da secagem e contra os patógenos ambientais
como os gram negativos mais frequentes no final do período seco, além
de prevenir a ocorrência de mastites no pós-parto e possuir um período
de carência curto, sendo eliminado rapidamente com o início da lactação.
Sobre a Boehringer Ingelheim Saúde Animal
A
Boehringer Ingelheim é a segunda maior empresa de saúde animal do
mundo, com vendas líquidas de 4 bilhões de euros em 2019 e presença em
mais de 150 mercados.
À medida que a vida de animais e seres humanos
está cada vez mais interligada, em todo o mundo, nossos 10.000
funcionários se dedicam a melhorar o bem-estar de ambos – por meio de
ciência e inovação, bem como seu compromisso e paixão.
O respeito
pelos animais, pessoas e meio ambiente está no centro do que fazemos.
Desenvolvemos medicamentos, serviços e tecnologias digitais inovadoras
para proteger os animais de doenças e dores. Apoiamos nossos clientes no
cuidado da saúde de seus animais e protegemos nossas comunidades contra
enfermidades que ameaçam a vida e a sociedade.
#SomosMaisLeiteBoehringerIngelheim
Acompanhe o programa +Leite da Boehringer Ingelheim no Instagram: @programamaisleiteoficial
Este website utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao seguir navegando no website entendemos que você está de acordo. Para mais informações, consulte a nossa Política de Privacidade.